Formação Continuada com o tema "Numerização" – 22/08/2025

Na noite de sexta-feira, 22 de agosto de 2025, às 19h, aconteceu mais um encontro de formação promovido pelo Cepafre. O tema da vez foi “numerização”, e a atividade foi conduzida pela professora convidada Ivone Miguela, que trouxe uma abordagem prática e envolvente para trabalhar conceitos fundamentais da matemática.

Logo no início da noite, os participantes foram recepcionados com um lanche, criando um ambiente acolhedor e propício à troca de saberes. Em seguida, a professora Ivone deu início à formação com uma proposta interativa: cada participante deveria dizer, em uma única palavra, o que a matemática representa. Surgiram respostas como “fundamental”, “difícil”, “complicada” e “desafiadora”, revelando as diferentes percepções que cada um tem sobre essa área do conhecimento.

A partir desse ponto, Ivone conduziu uma breve viagem histórica, contando como os seres humanos primitivos começaram a fazer contagens, inicialmente com as mãos, e depois utilizando objetos como pedras, gravetos e riscos em pedras. Ela compartilhou a história dos camales, mostrando como, com o passar do tempo, surgiram os agrupamentos e os primeiros sistemas de numeração.

Durante a formação, a professora reforçou a ideia de que hoje somos todos seres matemáticos. Os números fazem parte do nosso cotidiano e estão por toda parte, representando quantidades, medidas e ideias, de formas variadas entre diferentes culturas. Ela destacou que a base do nosso sistema de contagem é decimal, e por isso é essencial que os alfabetizandos compreendam bem esse sistema desde cedo.

Para tornar o aprendizado mais concreto e lúdico, Ivone utilizou palitos de picolé em uma dinâmica prática. Os participantes foram divididos em dois grupos e convidados a representar unidades, dezenas e centenas em um jogo. A missão era clara: venceria o grupo que formasse primeiro três dezenas. A atividade envolveu a manipulação dos palitos, o uso de uma fita métrica para explorar as medidas, e até mesmo um dado, que cada grupo lançava para realizar o desagrupamento e alcançar o objetivo do jogo.

Ao final, a professora utilizou uma sapateira como recurso visual para demonstrar os resultados das operações feitas com os palitos, explicando como essas representações podem facilitar a compreensão dos estudantes no processo de alfabetização matemática. Com muita clareza e criatividade, Ivone mostrou que ensinar matemática pode – e deve – ser uma experiência divertida, significativa e acessível a todos.