Na noite da última sexta-feira, 16 de maio de 2025, às 19h, foi realizada mais uma reunião de formação continuada, com foco na avaliação do processo cognitivo dos alfabetizandos jovens, adultos e idosos. O encontro deu início com o lanche coletivo, logo após Adriana Dias de Freitas (coordenadora) deu informes sobre ausências, lanche e entregas de documentação referentes à secretaria. Após os informes, Madalena Tôrres, integrante da Diretoria do Cepafre conduziu o processo de avaliação, organizando o grupo em dupla para que conversassem com a finalidade apresentarem em que fase da alfabetização estavam, a última palavra geradora trabalhada, a interação da língua materna com a linguagem matemática, o uso dos tablets para inclusão digital, as dificuldades e como foram superadas e a merenda escolar.
Quanto ao processo de alfabetização, as educadoras relataram que as turmas estão bem, algumas trabalhando com a palavra geradora “Trabalho” e outras com “Barraco”. Os tablets são uma novidade nas turmas, teve uma alfabetizanda que ganhou um celular da filha, só para aprofundar mais o conhecimento.
No processo de desenvolvimento cognitivo, algumas dificuldades surgem, pois relatou o educador Goete Pires que “arrocha” na formação de palavras, Lucilene Barbosa e Glória Fonseca demonstraram uma forma muito criativa de trabalhar o processo de integração da língua materna com a linguagem matemática, utilizando-se do tapetinho, fichas de palavras com correspondência numérica.
Márcia Ferreira expôs que está faltando alguns alfabetizandos na sua turma, por motivo de doença, devido às mudanças climáticas, Madalena Torres orientou que fossem realizadas visitas nas residências desses alfabetizandos ausentes da turma, até por uma questão humanitária.
A alfabetizadora Ana Cláudia Lopes relatou que na sua turma, a dificuldade apresentada, é no dia das oficinas com os tablets e celulares, pois têm alfabetizandos que apresentam algumas dificuldades no uso e na compreensão, como solução ela separa a turma em grupos para facilitar o aprendizado.
A alfabetizadora Vânia Castro relatou que chegaram dois alfabetizandos novos que apresentam dificuldades, pois estão na fase inicial da alfabetização. Por esse motivo, ela resolveu revisar as palavras geradoras já trabalhadas, a fim de auxiliar o processo de aprendizagem desses alfabetizandos.
Adriana Dias relatou que a turma da Glória já definiu alguns temas para produção dos vídeos, quais sejam: “Lixo nas ruas”, “Falta de iluminação pública” e “Falta de atendimento no posto de saúde”.
O segundo momento foi de análise dos Exercícios de aprendizagem de Português, envolvendo leitura, interpretação, identificação de palavras no texto, separação silábica, formação de frases, plural e singular, escrita de um bilhete reivindicando vagas para continuarem os estudos na EJA, escrita por extenso dos numerais encontrados no texto e completar um calendário de 31 dias.
Célia Rabelo e Magnólia Silva falaram da importância do passo a passo de como realizar o processo de ensino-aprendizagem com a metodologia de Paulo Freire, pois precisa analisar, discutir e buscar soluções para a realidade e para os conhecimentos escolares, desde o primeiro dia de trabalho com as palavras geradoras, observando-se, o processo de descoberta, exercitando a paciência, a fim de respeitar o ritmo dos alfabetizandos.
Jacira Chaves, professora, relatora do Diário de bordo, complementou ressaltando a mediação do educador em Vygotsky que propõe conceitos fundamentais para entender o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem dos educandos, destacando a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), a mediação, a linguagem e a importância da interação social, por isso vale a pena, organizá-los em grupo de dois ou de três, de modo a facilitar o aprendizado.
Na análise do Exercício de aprendizagem de Matemática, foi orientado como se deve trabalhar cada tema antes da aplicação do teste e as habilidades a serem exploradas foram completar um quadro de 1 a 50, com alguns quadros já preenchidos, escrever os numerais em ordem crescente, ler os numerais e escrevê-los por extenso, resolver operações de adição e subtração, ligando os resultados encontrados aos resultados demonstrados nos quadrinhos, resolver situações-problemas com operações e respostas por extenso, identificar unidade, dezena e centena e registrar de dois em dois até 50.
A participação do grupo foi muito boa, pois discorreram que primeiro trabalham com material concreto, canudos, palitos, tampinhas, sapateira, fichas dos numerais, réplicas de cédulas.
Célia Rabelo e Magnólia Silva relembraram a Formação no STJ.
Concluindo, o grupo avaliou a formação como boa e ótima e, que é importante, cada vez mais tratar da parte pedagógica e como o grupo retomou a leitura do livro de Madalena, objeto da última reunião pedagógica, sugeriu que lessem a obra de autoria de Hugo Assman, Reencartar a educação: rumo à sociedade aprendente, Petrópolis: RJ, 2001.
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