Na tarde do dia 9 de agosto de 2025, o movimento popular de Ceilândia reuniu-se para discutir a universidade que queremos para nossa cidade. Este encontro foi organizado pelo Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (Cepafre), pelo Movimento por uma Universidade Pública em Ceilândia (Mopuc), pelo Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (Mopocem), pelo Instituto Cultural Menino de Ceilândia, pelo Ferrock, pelo Movimento Salve a JK/Rio Melchior e pelo Comitê Popular de Lutas Pe. Antônio.
Atualmente, existe uma articulação entre esses movimentos e outros coletivos para a implantação de cursos noturnos no campus da UnB em Ceilândia (FCTS). É importante ressaltar que a luta por uma universidade em Ceilândia tem quase 40 anos de história.
Ao longo desse período, tivemos várias vitórias, como a implantação do Decanato de Extensão em Ceilândia — hoje Polo de Extensão/Núcleo de Prática Jurídica — e a construção do campus da UnB na cidade, atual Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde.
O encontro, coordenado pela professora Maria Luíza Pinho Pereira, contou com a discussão de vários textos e foi realizado em formato de círculo de cultura, com base na metodologia freiriana. Ao final, foram propostos, entre outros pontos, os seguintes eixos para uma universidade pública:
1. Os princípios da educação libertadora;
2. Ceilândia como “cidade que educa e transforma”, conforme definido pela Cátedra da UNESCO criada em 2022;
3. A transdisciplinaridade;
4. A eco-história do Centro-Oeste e o “homo cerratensis”;
5. O eixo Brasília–Anápolis–Goiânia, com 7,6 milhões de habitantes;
6. A função social da Universidade Pública – UnB.
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