segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Formação continuada do curso de Formação Inicial para Alfabetizadores(as) e Educação de Jovens, Adultos e Idosos - 21/09/2024

Na tarde de  21/09/2024 (sabado), às 14h, iniciou-se mais um encontro de formação continuada sob a coordenação do professor Erlando Rêses da Faculdade de Educação do Projeto de Extensão de Formação Continuada para Alfabetizadores(as) e Educação de Jovens, Adultos e Idosos do Polo de Extensão de Ceilândia/DEX/UnB, em parceria com o Cepafre. 
A formação iniciou-se às 14h30min, com a apresentação dos participantes. Dentre eles, estavam alfabetizadores, membros do Cepafre e extensionistas do Centro de Memória Viva. Posteriormente, houve a apresentação do teatro "Narradores e Cidadania", coordenado pela professora Cecília Borges (CEN/IDA/UnB). A peça, inspirada em Cinderela, um clássico, tinha como personagem principal uma sertaneja: Maria Carvalheira. Ela impunha uma história que valoriza os saberes antigos e a religiosidade contidos nos saberes populares brasileiros.
Em seguida, iniciou-se a discussão dos capítulos do livro "Pedagogia da Autonomia", de Paulo Freire. Cada grupo escolheu uma forma de apresentação. O grupo responsável pela Introdução 1 fez uma dinâmica com palavras que remetiam ao livro, para que os participantes destrinchassem e se aprofundassem nos conteúdos. Também pontuaram sobre o condicionamento do indivíduo, que precisa ser considerado durante a alfabetização.

O segundo grupo, responsável pelo Capítulo 1, abordou a rigorosidade metódica, a necessidade de pesquisa, o respeito aos saberes dos educandos, a ética, a identificação de contextos e a práxis (fazer e pensar sobre o fazer). Na discussão do Capítulo 2, o grupo introduziu uma matéria do SINPRO que contou com o comentário de Madalena Torres, cuja pauta era referente aos 163 anos de Paulo Freire. Além disso, ressaltaram a necessidade de consciência do inacabamento, a exigência do reconhecimento do condicionamento, o respeito à autonomia do educando, o bom senso, a humildade, a tolerância e a luta em defesa dos direitos dos educadores, a apreensão da realidade, a exigência de alegria e esperança, e a convicção de que a mudança é possível, bem como a necessidade de curiosidade. 
O grupo do Capítulo 3 deu ênfase ao termo “esperançar”, criado e empregado por Paulo Freire. Além disso, trabalharam a generosidade, o comprometimento, a intervenção, a liberdade, as decisões, a escuta, a ideologia, o diálogo e a amorosidade como essências da prática educativo-crítica. 
Por fim, a roda discutiu como o conhecimento é construído por meio do diálogo, fazendo uma ponte com a “Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire, ressaltando como as obras freirianas conversam entre si em uma busca por uma educação libertadora.

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