quarta-feira, 29 de julho de 2020

Reunião de formação virtual: Desafios e possibilidades para a EJA com professores de EJA das Regionais de Ensino do Guará e Núcleo Bandeirante - (28/7/2020)

Na noite de 28/7/2020 (terça-feira), às 19h30min., ocorreu mais uma formação virtual, pelo aplicativo Meet, para professores de todos os segmentos da modalidade EJA com o tema: “Desafios e possibilidades para a EJA”. 

As convidadas foram as professoras, Lilian Sena – Diretora da DIEJA/SUBEB; Maria Madalena Tôrres (integrante da Diretoria do Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia – Cepafre, Mestre em Educação); Marli Vieira Lins de Assis (Pedagoga e Dr.ª em Linguística) e Eliana Sarreta (pedagoga e Dr.ª em Educação).

No início a professora Leda Bitencourt fez a abertura com falas das Coordenadoras da EJA do Guará e do Núcleo Bandeirante, explicou que, por motivos de força maior, Lilian não pôde participar. A professora Madalena foi convidada a falar primeiro, e abordou o tema “busca ativa em tempo de pandemaia”.  Começa, então, perguntando a quem buscar? E diz que o nosso público de alfabetização da EJA é de 68 mil, conforme dados do IBGE (2018) e mais 800 mil sem ensino básico, acima de 15 anos.

Aborda sobre três tipos de busca ativa, sendo duas da parte do governo, apresentado no Art. 5º da LDB, ao relatar que: O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)

§ 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)

I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica; (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)

II - fazer-lhes a chamada pública;


A segunda, mais em nível do DF, o governo sempre faz busca ativa por meio do telefone 156, opção 2 ou no balcão da escola , além da matrícula poder ser concretizada a qualquer tempo, de acordo com a DOEJA (2020).

Finalmente, a terceira é a “busca ativa” na Educação Popular, no entanto, é uma tarefa mais minuciosa, com visitas às residências; informativos com chamadas para as turmas nos seguintes locais: Prefeituras Comunitárias; Associações de moradores; Unidades Básicas de Saúde; Filas de restaurantes comunitários, bancos, feiras, centros comunitários, paradas de ônibus, rádios comunitárias, faixas etc. Para a busca ativa alguns mecanismos são utilizados, como: carro de som; cartazes (contendo a mensagem, endereço físico da escola e telefone, com linguagem popular), além de bilhetes para os alunos de escolas que estudam no diurno.

Do ponto de vista de como realizar o trabalho em sala de aula em tempos de pandemia, a professora Marli dá um exemplo conforme apresentação em Ppt:  “O trabalho com história de vida de uma estudantes da EJA”, Dr.ª Marli. O passo a passo está na apresentação em Ppt em mais informações e, finalmente, a  professora Eliana Sarreta, também, por meio de apresentação em Ppt pensa os sujeitos da EJA, com o tema:  “Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam”. Ela faz uma abordagem a partir das fotos de Sebastião Salgado, do pensamento de Freire e do escritor Graciliano Ramos. 

Após as apresentações, a professora Leda respondeu as questões apresentadas no chat e pediu às três professoras que fizessem suas contribuições finais. Feito isso, as coordenadoras da UNIEBE das duas regionais agradeceram a participação de todos.



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