terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Audiência Pública sobre modelo para tirar a saúde do DF da UTI (18/02/2019)

Na tarde de segunda-feira (18/02/2019), a professora Danielle Estrela, diretora do Cepafre, e a educadora social, Yasmin Whitney, representando o Mopocem, participaram da Audiência Pública, na CLDF, cujo objetivo foi iniciar o debate sobre o modelo capaz de tirar com o objetivo de debater sobre qual seria o modelo capaz de tirar o sistema de saúde do Distrito Federal da UTI e conhecer as propostas do governo Ibaneis para o setor


A referida audiência pública reuniu parlamentares, gestores da Secretaria de Saúde, incluindo o titular da pasta, Osnei Okumoto, servidores e usuários. A ideia de discutir o assunto foi da deputada Arlete Sampaio (PT) que alertou, entre outras questões, para a crise de desabastecimento, "que impossibilita os profissionais da área de desempenharem bem as suas funções".
De acordo com a matéria publicada no site da CLDF sobre a audiência, mesmo considerando que, no geral, o planejamento da secretaria "está bem feito" e concordando com o decreto que determinou emergência, a distrital afirmou que a maior preocupação é com a criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES), já que a lei que regula o Sistema Único de Saúde (SUS) prevê uma administração única, no caso, pela Secretaria de Saúde. Arlete ainda declarou ser imperioso "garantir a integralidade da assistência" e disse que o seu mandato fará uma"fiscalização intensiva das ações da pasta".



Ao final da audiência, Danielle Estrela fez o uso da palavra e, conforme foi deliberado na reunião do Mopocem do 16/02, defendeu a construção do segundo hospital de Ceilândia. Falou que concordava com vários companheiros quanto à necessidade de se investir mais no atendimento da Atenção Básica, porém rebateu a fala de um dos conselheiros de saúde do Guará que disse achar um absurdo a previsão de construção de 4 hospitais novos para cidade do DF diante de tantos problemas. 

Danielle afirmou que “os moradores de Ceilândia não vão abrir mão da saúde pública, universal, gratuita e de qualidade e muito menos do segundo hospital para a cidade de Ceilândia. Deve-se investir na atenção básica, sim, porém existe uma demanda populacional real. Segundo a Codeplan/PDAD 2015-2016 (p. 35), temos quase 500 mil habitantes e apenas um hospital construído em 1981 para uma população de 80 mil habitantes que já não dá mais conta. De acordo com a recomendação da OMS, é necessário 2 a 3 leitos por mil habitantes. O HRC só dispõe de 318 leitos no total, ou seja, uma média de 1,5 leitos por moradores.”



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