terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Roda de conversa do Centro de Memória Viva (CMV/CEPAFRE)- 17/12/2016

Na tarde de sábado, 17/12, às 15h, ocorreu a roda de conversa do Centro de Memória Viva (CMV) em parceria com o Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (CEPAFRE), no auditório superior do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/FD/UnB), Ceilândia Centro.
O evento contou com presença de lideranças históricas de Ceilândia, representando o Cepafre estiveram a Vice-Presidente – Maria Madalena Torres, a secretária Vânia de Sousa Nascimento e o associado da entidade, Gilberto Ribeiro do Nascimento, assim como, o professor de história Viridiano Custódio de Brito, um dos coordenadores do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM), o também professor de história Carlos Antônio do Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia Norte (CEM 02), Conceição Maria Pinheiro, mais conhecida como “Tia Ceiça” – ex-coordenadora do Movimento Popular de Saúde (MOPS), o poeta cordelista, Joaquim Bezerra de Nóbrega, professora Rosilene do Nascimento e a professora Francis Aragão Melo, ex-associada do Cepafre.
O professor Gilberto coordenou o evento e iniciou sua fala informando sobre os objetivos do CMV, que é um Projeto de Extensão e ação contínua (PEAC), documentação e referência em Educação Popular, Educação de Jovens e Adultos e Movimentos Sociais do Distrito Federal, visando a constituição da memória viva por meio da coleta, sistematização e organização de documentos, imagens, audiovisuais e história oral de atores sociais representativos da história da Educação Popular, da EJA e dos movimentos sociais do DF para criar um acervo próprio em dois formatos, físico e virtual a fim  de permitir uma sistemática de investigação em torno dessas abordagens.
O professor Viridiano falou que existem fitas em VHS em posse do professor Perci Coelho de Souza da Universidade de Brasília (UnB), que contém registros do movimento por moradia e que culminou com a criação da Expansão do Setor “O” no início dos anos 90, quando participou ativamente da luta por moradia. Destacou também que tem um depoimento seu registrado em DVD e no livro sobre os 50 anos de Brasília. Nessa obra editada pela UnB em parceria com a Fundação Banco do Brasil, outras lideranças de Ceilândia também são personagens, como Madalena Torres, Chico Vigilante e Eurípedis Camargo.
Conceição Maria (Tia Ceiça) informou também que tem material guardado com o Nivaldo que hoje reside em Londrina (PR) referente ao Mops, segundo ela, existe a possibilidade de se fazer contato com ele para reaver esse material.
O professor Carlos falou que participou da Associação Pró-Universidade Pública de Ceilândia (AMOPUC), e que já atuou em outros movimentos em sua terra natal, o estado de Pernambuco. Disse ter chegado na década de 90 em Ceilândia, tem contato direto com a ex-administradora de Ceilândia – Maria de Lourdes Abadia.  Afirmou que ela possui materiais da história de Ceilândia e que se dispõe a doa-los. Atualmente, trabalha como assessora parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
A professora Francis Aragão falou que participou da Associação dos Moradores da Ceilândia Sul, localizada na EQNM 05/07 e do Cepafre como educadora popular.O professor Gilberto coordenou o evento e iniciou sua fala informando sobre os objetivos do CMV, que é um Projeto de Extensão e ação contínua (PEAC), documentação e referência em Educação Popular, Educação de Jovens e Adultos e Movimentos Sociais do Distrito Federal, visando a constituição da memória viva por meio da coleta, sistematização e organização de documentos, imagens, audiovisuais e história oral de atores sociais representativos da história da Educação Popular, da EJA e dos movimentos sociais do DF para criar um acervo próprio em dois formatos, físico e virtual a fim  de permitir uma sistemática de investigação em torno dessas abordagens.
O professor Viridiano falou que existem fitas em VHS em posse do professor Perci Coelho de Souza da Universidade de Brasília (UnB), que contém registros do movimento por moradia e que culminou com a criação da Expansão do Setor “O” no início dos anos 90, quando participou ativamente da luta por moradia. Destacou também que tem um depoimento seu registrado em DVD e no livro sobre os 50 anos de Brasília. Nessa obra editada pela UnB em parceria com a Fundação Banco do Brasil, outras lideranças de Ceilândia também são personagens, como Madalena Torres, Chico Vigilante e Eurípedis Camargo.
Conceição Maria (Tia Ceiça) informou também que tem material guardado com o Nivaldo que hoje reside em Londrina (PR) referente ao Mops, segundo ela, existe a possibilidade de se fazer contato com ele para reaver esse material.
O professor Carlos falou que participou da Associação Pró-Universidade Pública de Ceilândia (AMOPUC), e que já atuou em outros movimentos em sua terra natal, o estado de Pernambuco. Disse ter chegado na década de 90 em Ceilândia, tem contato direto com a ex-administradora de Ceilândia – Maria de Lourdes Abadia.  Afirmou que ela possui materiais da história de Ceilândia e que se dispõe a doa-los. Atualmente, trabalha como assessora parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
A professora Francis Aragão falou que participou da Associação dos Moradores da Ceilândia Sul, localizada na EQNM 05/07 e do Cepafre como educadora popular.
O professor Viridiano tem contato com Weberson e Chicão, pessoas que coordenaram na década de 80 campeonatos de futebol em Ceilândia, também tem contato com Ademir Moura, que foi o primeiro presidente da Associação de Moradores do Setor “O” e coordenou uma das primeiras rádios comunitárias de Ceilândia, a antiga “Rádio Bolinha” também localizada no Setor “O”. Hoje, é promotor público e mora no estado de Sergipe. 
A professora Madalena destacou que muitas pessoas já escreveram sobre a Ceilândia, como o professor Manoel Jevan, o professor Euclides, a advogada Milza Guidi, Manoel Cordeiro, além de publicações em vídeo do próprio CMV, documentários, como Rap, o canto de Ceilândia, sob direção de Adirley Queiroz, 2005; Roleiros, sob direção de Guilherme Bacalhao, 2003; A Cidade é uma só, sob direção de Adirley Queirós, 2013; Invasores ou excluídos, sob direção de César Mendes, 1989; Conterrâneos Velhos de Guerra, sob direção de Vladimir Carvalho, 1990, e produções do Portal dos Fóruns de EJA do Brasil. 
O professor Gilberto falou que pedirá para o professor Erlando da Silva Rêses, coordenador do Projeto CMV/UnB, fazer um documento formalizando o pedido dos documentos em posse da ex-administradora de Ceilândia e demais pessoas que precisarem.
O evento foi concluído com o poeta Sr. Joaquim recitando um poema referente a Ceilândia. Uma próxima reunião do Cepafre/CMV – Ceilândia será definida a data.






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