sábado, 12 de março de 2016

Curso de Formação de Alfabetizadores - Pós - Alfabetização -(11/03/2016)

    Na noite de sexta-feira, 11/03, no Curso de Formação de Alfabetizadores para Jovens e Adultos do Programa DF Alfabetizado, ocorreu a oficina de Pós-Alfabetização. Primeiro foram apresentados os procedimentos de revisão das famílias das palavras geradoras, formação de frases, separação silábica, leitura, escrita e interpretação.
   Após esse momento, foram formados 5 grupos, os quais deveriam ler todo texto referente à Pós-Alfabetização. Lido o texto, a coordenadora da oficina, Madalena Torres, pediu aos grupos que desenvolvessem as seguintes atividades:
·     Grupo 1-  Criação de um Jogo da Memória a partir de gravuras entregues ao grupo;
·        Grupo 2- Produção da história da Ceilândia, incentivado por um texto do Carlos Drummond de Andrade - "Cidadezinha qualquer";
·      Grupo 3- Apresentação de Literatura de Cordel sobre a história de Ceilândia;
·        Grupo 4- Estudo e apresentação de uma história de vida;
·       Grupo 5- Criação e correção de bilhetes no processo de descoberta.

    Após os grupos retornarem à sala, Madalena fez a escala de lanches para a semana, anotando no quadro, o nome de cinco pessoas em cada dia da semana para trazer o lanche coletivo. Em seguida, convidou os grupos a apresentarem e executarem as atividades discutidas em grupo. O primeiro, apresentou um poema de Carlos Drummond de Andrade que trata de uma cidadezinha pequena de Minas Gerais. O desafio era que o grupo deveria criar um poema inspirado no que foi apresentado e que apresentasse características da cidade onde os alfabetizandos residem: Ceilândia. O resultado foi a produção de um excelente texto. O segundo grupo apresentou um cordel que fala da cidade de Ceilândia e também comentou o quanto é importante o alfabetizador apresentar histórias da própria cidade, para conhecê-la melhor. A ideia é que, a partir do texto do Cordel, se trabalhe aspectos importantes sobre a cidade de moraria e se levante as principais dificuldades, para fomentar a discussão no Círculo de Cultura, bem como observar as características textuais, como título, parágrafos, palavras que necessitam do uso do dicionário para analisar o sinônimo das mesmas.  O terceiro grupo, apresentou um texto com a história de uma mulher e, sem falar o nome de início, os presentes deveriam escutar o que se falava sobre ela e ao final adivinhar quem era. O texto foi sobre Chiquinha Gonzaga. O quarto grupo, com a incumbência de introduzir o Bilhete, afixou, no quadro, uma cartolina com um pequeno bilhete, datado e assinado por João. Questionando a turma sobre o que não estava correto e o que estava correto no cartaz em relação ao formato de um bilhete. Foi realizada a correção, destacando que, na Pós alfabetização, tão importante quanto se entender o que está escrito (o sentido) é começar a aplicar as noções da norma culta. Claro que é necessário ter cautela, pois ainda não é bom se utilizar termos técnicos como vocativo, aposto. Contudo, já é hora dos alfabetizandos começarem a se familiarizar com a forma correta (culta) de se escrever. O quinto e último grupo recebeu algumas figuras impressas e algumas fichas em branco para elaborarem jogos e atividades para turma de alfabetização. O grupo, envolvendo a turma, mostrou que, com o material, era possível fazer um jogo da memória ou um jogo de correspondência entre a figura e a respectiva palavra escrita.

   Uma integrante do grupo complementou dizendo que era possível realizar ditados (individuais e coletivos) e fazer revisão, principalmente, das palavras que apresentaram maior dificuldade para a turma de alfabetização. Após as apresentações, Danielle Estrela informou à turma dos alfabetizadores e coordenadores que estão fazendo o curso que a Equipe de Formação, atendendo uma solicitação da Coordenação Regional de Ensino, elaborou um instrumento de avaliação para colaborar com a avaliação formativa e processual. Com o objetivo de dar conhecimento às questões e oportunizar a revisão dos temas em casa, foram lidas as cinco questões que tratam dos assuntos trabalhados nos quatro primeiros dias do Curso. Na segunda-feira, serão destinados 40 minutos, para responder as questões propostas. Os dez que entraram no curso por último só irão responder, após a reposição dos três primeiros encontros.







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