quarta-feira, 2 de abril de 2025

Apresentação do documentário “A luta do povo Karipuna para não desaparecer na Amazônia” - (01/04/2025)

Na noite de terça-feira (01/04), no CEF 30, Setor Privê – Ceilândia foi apresentado o documentário/reportagem do Globo/Época (2021) à turma do Cine Popular com Alfabetização de Jovens e Adultos, iniciado às 19h com encerramento às 21h.
A alfabetizadora Vânia Castro apresentou o documentário de 13:34, com personagem principal, o cacique André Karipuna que faz uma incursão com jornalistas na floresta, a fim de relatar os vários problemas enfrentados com invasão, desmatamento das terras Karipuna por grileiros, fazendeiros e o perigo de morte que enfrentam para proteger suas terras.
Após a apresentação do documentário a alfabetizadora Vânia Castro perguntou o que eles acharam do filme e qual o assunto que estava sendo apresentado?


Os alfabetizandos relataram que se tratava dos problemas indígenas na terra e como eles viviam. Disseram que os indígenas são desrespeitados em seus direitos e que suas matas são ameaçadas o tempo todo. Expressaram que existem muitos conflitos nas terras indígenas, causando a morte dos índios.
A alfabetizadora perguntou sobre a FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), criada em 1967, com algumas mudanças no significado da sigla, ao longo dos anos. Segue questionando sobre a importância da preservação dos povos indígenas e de sua cultura.
Alguns respondiam timidamente, porém outros com muita altivez davam suas respostas. Nesse sentido, a educadora e os coordenadores iam complementando e esclarecendo as informações e as descobertas da turma.
A coordenadora Adriana Dias perguntou aos alfabetizandos quais foram os primeiros habitantes do Brasil e por que se tornaram escravos?
Os alfabetizandos responderam que a população era puramente indígena e que viraram escravos para servir de mão de obra para os europeus.
A alfabetizadora Vânia Castro perguntou como poderíamos mudar essa realidade do desrespeito aos direitos indígenas?  Um alfabetizando disse que as autoridades deveriam punir quem não respeitasse esses direitos e os demais concordaram.
A professora Madalena Tôrres perguntou aos alfabetizandos qual a diferença entre um documentário, filme de ficção e novela?
Os educandos ensaiaram algumas respostas e o educador Pedro Lacerda explicou que documentário se trata de tema da realidade, enquanto a ficção aborda história a partir da imaginação do autor, por exemplo, viagens no tempo, espaço, invasão de extraterrestres, animais que falam, entre outros. Uma alfabetizanda disse que a novela é uma história longa, que dura alguns meses.  
Após o debate, Vânia Castro mostrou o mapa do Brasil dividido em cinco regiões, em destaque para a região Norte onde se localiza o estado de Rondônia, no qual se passa a história dos Karipunas.  
Finalmente, foi servido um kit lanche com suco, bolo e maçã, além de salgadinhos para comemorar o aniversário antecipado da educadora Madalena.
Essa turma é financiada com recursos de emenda parlamentar, liberado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa – GDF que são repassados à Casa de Cultura Telar - Condomínio Vila Basevi – Sobradinho – DF, executado pelo Cepafre - Ceilândia, com apoio da Ecosol e da FE/UnB.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Formação Continuada com o tema "Alfabetização e Linguagem do Cinema" – 11/04/2025

Na noite do dia 11/04/2025 (sexta-feira), às 19h, reuniram-se no Cepafre os alfabetizadores, coordenadores, associados e professores da Univ...