segunda-feira, 12 de junho de 2017

Reunião coletiva do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM) – 10/06/2017


Na tarde de sábado (10/06), ocorreu a reunião do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM), coordenada por Gilberto Ribeiro, para organizar o Seminário de Educação Ambiental que ocorrerá no 3º sábado do mês de julho (15/7), tendo o professor Perci Coelho de Souza como palestrante.
Este encontro foi realizado na Casa da Natureza: AV C 311, condomínio ABCDEUS, Chácara 97, Trecho II do Setor Habitacional Sol Nascente.
No primeiro momento, Ivanete Silva dos Santos representante do Centro de Preservação e Conservação Ambiental (CPCAM) deu as boas vindas aos participantes explanou sobre os objetivos do CPCAM, fundado em 15/08/2009, com proposta de articular e despertar nas comunidades a importância da Educação Ambiental e preservação das áreas verdes (U.C, APA, APP), além de lutar pela criação dos Parques ecológicos e recreativos, com apoio da comunidade e outros segmentos da sociedade civil.

No segundo momento, Marize Rocha apresentou o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da FE/ UnB, “Lado a lado: questão ambiental e questão habitacional, um recorte sobre o setor habitacional Sol Nascente/ Lagoa do Japonês” com base nas nascentes do Sol Nascente e, principalmente, na luta junto aos órgãos do Governo, pela preservação da Lagoa do Japonês, o que infelizmente não teve êxito, visto que as ocupações irregulares tomaram conta do espaço com a ajuda dos grileiros e a ausência do governo com políticas públicas de moradia, fiscalização e ações eficazes, para conter a destruição ambiental.

No terceiro momento, foi lida uma carta com duas páginas e meia, elaborada pelo professor Dr. da UnB, Perci Coelho de Souza, direcionada ao MOPOCEM sobre as ações do movimento “Grito Social das Águas”, do Paranoá e do Itapoã, sendo que, primeiro ele apresenta como surgiu o “Grito social das águas”, conclama a participação do MOPOCEM nessa luta sobre o que há de comum entre Paranoá e Ceilândia nesta questão da farsa na chamada “crise hídrica”. Na verdade, por trás de uma grande mentira sempre há uma grande injustiça social. O que une neste momento de crise, não só Ceilândia ao Paranoá, mas todas as cidades do DF e Entorno que tem a mesma história de luta pelo direito à moradia, ao trabalho, à saúde, à educação etc, é que essa política de racionamento de água nada mais é que repetir a mesma velha história de segregação socioespacial que sempre foi a marca registrada de todos os governos do DF que acabam por privilegiar os mais ricos com as políticas públicas em detrimento à população mais pobre.


O professor, ainda, convida todos os movimentos sociais de Ceilândia, para essa caminhada da luta pela água no engajamento no Comitê do Fórum Alternativo Mundial das Águas - FAMA local de Brasília, a fim de unir no grande grito social das águas e ajudar a realizar o encontro internacional do FAMA em março de 2018 em Brasília, com previsão de participação de 5.000 pessoas.

O quarto momento foi de encaminhamentos que ficaram assim: a) O Seminário de Ceilândia será realizado no dia 15/7/2017, a partir de 14h, no Auditório da Administração Regional de Ceilândia; b) Foi formada uma comissão por Gilberto Ribeiro, Iris Ramos, Ivanete da Silva, Madalena Torres e Marize Rocha, a fim de criar a arte do panfleto de divulgação do evento, os ofícios e um documento que será entregue às autoridades. C) Viridiano Custódio e Marcos Machado ficaram de entregar os ofícios/convites nos seguintes órgãos: Administração Regional de Ceilândia, Deputados Chico Vigilante, Chico Leite, Luzia de Paula e Reginaldo Veras, PRODEMA, Instituto Chico Mendes, Sec. de Meio Ambiente, IBRAM; viabilizar o som com microfone, além de fazerem contato com cantor o Riva Santana.

O último ponto foi para tratar de informes, a começar por João Monlevade, membro do Conselho Pleno da FCE, o qual informou que a FCE/UnB - Ceilândia, conta com seis (6) cursos de graduação na área de saúde, funcionando no diurno, com 3.100 alunos, 152 professores, em sua maioria, com mestrado e doutorado. Disse, também, que o MOPUC fez uma reunião com a reitora Márcia Abrão e a Universidade ficou de fazer um levantamento de quantos alunos da FCE são realmente moradores de Ceilândia, concomitante a essa ação, o professor Breitner Tavares vai realizar uma pesquisa com os alunos da disciplina dele, a fim de levantar as perspectivas de quais os cursos os estudantes do Ensino Médio e EJA desejariam cursar na FCE. De tal modo, que esta será a terceira pesquisa em realizada em Ceilândia, provocada pelo MOPUC.
Informou ainda que o IFB - Ceilândia abriu um curso de graduação (Letras /Espanhol), com 40 alunos, mas só restam 04. A evasão maior se deu porque os horários chocam com os horários de trabalho dos estudantes. Nesse sentido, essa incompatibilidade nos horários provoca desperdício de recursos e não beneficia os trabalhadores.
Ivanete informou sobre uma sequência de trabalhos no âmbito da educação ambiental que a casa da natureza realizará no mês de junho, quais sejam: no dia 13/6(3ª feira), acontecerá uma atividade no IESB; no dia 17/6(sábado), às 18h, ocorrerá a apresentação do documentário “SEM CLIMA”, direção de Alceu Luís Castilho e Fabrício Lima, 41 minutos, na praça do Cidadão, na EQNM 18/20 Ceil. Norte; com os Jovens de Expressão. No dia 24/6 acontecerá a descida de um grupo de pessoas preocupadas em preservar as nascentes de Ceilândia, para ir fazer um passeio para ver o estado das mesmas, atualmente. A concentração será na Praça da Fé, às 8h da manhã.
Como de costume, houve um lanche coletivo e, às 17 horas, a reunião foi encerrada.

Participaram da reunião 14 pessoas e, pelo CEPAFRE, Gilberto Ribeiro, Madalena Torres, Marize Rocha e Paulo Rocha.






                         



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