quarta-feira, 8 de março de 2017

Palestra sobre “Inclusão na EJA” - (07/03/2017)

Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso aprendemos sempre. (Paulo Freire)

Na noite de quinta-feira (7/3), Maria Madalena Torres (vice - presidente do CEPAFRE foi convidada a fazer um diálogo na Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva com necessidades Educacionais Especiais(Lei nº 5.714/2016) com professores da Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Médio, no auditório da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, sobre a Inclusão na Educação de Jovens e Adultos.


No primeiro momento, a professora Simone Alves, coordenadora da UNIEB fez a abertura da semana dos trabalhos dizendo que se tratava de momentos de grande importância para a formação dos professores aprofundando a conscientização no que se refere à promoção da educação inclusiva com necessidades educacionais especiais. Em seguida, a professora Flávia Aparecida de Souza Luiz fez as apresentações das educadoras e diretoras do Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (CEPAFRE), Kelly Grigório(presidente) e Madalena Torres(Vice-presidente).
No segundo momento, Madalena fez uma caracterização da cidade de Ceilândia - DF, segundo dados da (PDAD/CODEPLAN, 2015), quanto à população, renda familiar e per capta, faixa etária, gênero, público da EJA, aspectos da diversidade na EJA (condição socioeconômica; defasagem idade-série; baixa autoestima; direito à educação negado; marca do trabalho)e participação social. Mas, apesar das semelhanças, predominam as diferenças regionais; campo/cidade; religiões/crenças; orientação sexual, étnico-raciais; de gênero; de faixa etária e suas especificidades, como choque de geração e juvenilização na EJA.

Foi abordado também sobre a importância da oferta de vagas e espaços insuficientes para concretização dessas matrículas; a permanência dos estudantes na escola; novas metodologias que conquistem, considerando os interesses dos jovens e adultos e idosos trabalhadores; formação continuada para os educadores que atuam na EJA; necessidade de pensar novas formas de EJA articuladas ao mundo do trabalho (ProJovem - cidade /campo), Proeja; além de avaliação balizada no processo formativo e não somente em resultados finais, como a avaliação somativa.
Após a exposição, a coordenadora Flávia Aparecida abriu para debate, contudo, não houve debate, mas comentários e avaliações muito positivas sobre a exposição da professora Madalena Torres.
Kelly Grigório falou sobre os objetivos do CEPAFRE, horários de atendimento e trabalhos realizados.

Agradecimentos às professoras Simone Alves, Flávia Aparecida, Robson Santos, Valéria Vieira e Michele Paiva. Para encerrar, esse momento, a professora relembrou o mestre Paulo Freire, quando enfatizou que “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”









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