Ninguém
ignora tudo, ninguém sabe tudo. Por isso aprendemos sempre. (Paulo
Freire)
Na
noite de quinta-feira (7/3), Maria
Madalena Torres (vice - presidente do CEPAFRE
foi convidada a fazer um diálogo na Semana Distrital de
Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva com
necessidades Educacionais Especiais(Lei nº 5.714/2016) com
professores da Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Médio, no
auditório da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, sobre a
Inclusão na Educação de Jovens e Adultos.
No
primeiro momento, a professora Simone
Alves, coordenadora da UNIEB
fez a abertura da semana dos trabalhos dizendo que se tratava de
momentos de grande importância para a formação dos professores
aprofundando a conscientização no que se refere à promoção da
educação inclusiva com necessidades educacionais especiais.
Em seguida, a professora Flávia Aparecida de Souza Luiz fez as
apresentações das educadoras e diretoras do Centro de Educação
Paulo Freire de Ceilândia (CEPAFRE), Kelly Grigório(presidente) e
Madalena Torres(Vice-presidente).
No
segundo momento, Madalena fez uma caracterização da cidade de
Ceilândia - DF, segundo dados da (PDAD/CODEPLAN, 2015), quanto à
população, renda familiar e per capta, faixa etária, gênero,
público da EJA, aspectos da diversidade na EJA (condição
socioeconômica; defasagem idade-série; baixa autoestima;
direito à educação negado; marca do trabalho)e participação
social. Mas, apesar das semelhanças, predominam
as diferenças regionais; campo/cidade; religiões/crenças;
orientação sexual, étnico-raciais; de gênero; de faixa etária e
suas especificidades, como choque de geração e juvenilização na
EJA.
Foi
abordado também sobre a importância da oferta de vagas e
espaços insuficientes para concretização dessas matrículas; a
permanência dos estudantes na escola; novas metodologias que
conquistem, considerando os interesses dos jovens e adultos e idosos
trabalhadores; formação continuada para os educadores que atuam na
EJA; necessidade de pensar novas formas de EJA articuladas ao mundo
do trabalho (ProJovem - cidade /campo), Proeja; além de
avaliação balizada no processo formativo e não somente em
resultados finais, como a avaliação somativa.
Após
a exposição, a coordenadora Flávia Aparecida abriu para debate,
contudo, não houve debate, mas comentários e avaliações muito
positivas sobre a exposição da professora Madalena Torres.
Kelly
Grigório falou sobre os objetivos do CEPAFRE, horários de
atendimento e trabalhos realizados.
Agradecimentos
às professoras Simone Alves, Flávia Aparecida, Robson Santos,
Valéria Vieira e Michele Paiva. Para
encerrar, esse momento, a professora relembrou o mestre Paulo Freire,
quando enfatizou que “se a educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”
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