Na manhã de sexta-feira (4/10),
Madalena Tôrres recebeu a visita dos estudantes Clesley Romeiro Sampaio e
Enéias Oliveira Fernandes do 3º Segmento da EJA, do SESC - Presidente Dutra,
localizado no Setor Comercial Sul, a fim de dialogar sobre o problema que estão
enfrentando no referido local com o anúncio de que as turmas da EJA serão
fechadas. Desse modo, para evitar o fechamento das turmas naquele
estabelecimento de ensino e compreender o que diz a legislação sobre as 4 metas
da EJA, os estudantes desejam construir estratégias para manter as turmas em
funcionamento e realizar a “busca ativa” de novos estudantes.
Os estudantes demonstraram disposição à luta e para fortalecer a mobilização, participarão da reunião do GTPA/ Fórum EJA - DF, no sábado (5/10), objetivando relatar as dificuldades que estão enfrentando com o possível fechamento de turmas da EJA do SESC e as possíveis soluções para o problema.
Ao final da conversa, apresentaram um documento produzido por
eles, com o título “Uma escola que se fecha, é uma luz que se apaga”, datado de
1/10/2019, com reivindicações e proposições para uma melhor organização da EJA.
Na segunda parte da manhã, a estudante Jéssyca Lorrane Fernandes
de Curso de Museologia da Universidade de Brasília (UnB), realizou uma
entrevista com o professor Edmilson de Melo e Silva (associado do Cepafre),
sobre as motivações que levaram o seu pai, o pedreiro Valdivino Ferreira da
Silva, em 30/8/1996, no antigo Quarentão, a fazer uma placa de cimento molhado,
a fim de que Paulo Freire deixasse impressas suas mãos, ocasião em que foi
criado o Fórum Permanente de Alfabetização de Jovens e Adultos, na presença de
mais de 2000 pessoas.
Em seguida, entrevistou Madalena
Torres que relatou sobre os antecedentes históricos do Cepafre (1985-1988),
contexto da fundação do Cepafre (02/09/1989), estrutura, organização,
finalidade da entidade, papel da Diretoria, projetos realizados até o momento,
número de alfabetizados e a parceria da FUB/UnB/Cepafre, traduzida no Termo de
Cooperação.
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