sábado, 2 de dezembro de 2017

Reunião com a Direção do Hospital Regional de Ceilândia/HRC


Na manhã de sexta-feira (17/11), ocorreu uma reunião com a Drª Andréa Nogueira Araújo, diretora do HRC, no gabinete da Diretoria, a fim de tratar de assuntos referentes à construção do 2º Hospital de Ceilândia. Todos se apresentaram e a Drª Andréa Nogueira também. Viridiano Brito, um dos coordenadores Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM), relatou sobre a história de luta pelo 2º hospital de Ceilândia, bem como a história do MOPOCEM Falou também sobre a ida à NOVACAP, para conhecer melhor os trâmites de elaboração do Projeto arquitetônico para a Construção do 2º hospital. 
Sandra Silva militante do MOPOCEM relatou sobre a reunião com o Secretário Adjunto Daniel Seabra e o Dep. Cláudio Abrantes. Lembrou que o Secretário afirmou que a prioridade agora é o Projeto da Atenção Primária com ênfase nas equipes da Saúde da Família. Mas este projeto, para realmente atender a população com eficiência, seria em longo prazo e que concorda que a situação da emergência dos hospitais não atende de fato a comunidade a contento, devido a inúmeros problemas existentes na saúde pública. Mas que devido a crise enfrentada no país, não seria viável, no momento investir em construção.

Sandra prosseguiu dizendo que o Deputado Distrital Cláudio Abrantes apresentará uma emenda ao orçamento para a elaboração do Projeto Arquitetônico e que necessitaria da parceria da Secretaria de Saúde para demandar à NOVACAP essa responsabilidade. Nesse sentido, o Secretário Adjunto se colocou a inteira disposição.

Após o exposto, Sandra perguntou à Drª Andréa sobre a demora no atendimento das especialidades de Geriatria, Fisioterapia e Neurologia, atendimento na maioria das vezes destinada aos idosos, a escala desses profissionais que na maioria das vezes são de 20 horas, além de falar das dificuldades com os espaços.

Madalena Torres(militante do MOPOCEM) enfatizou que na questão da luta sobre o Ensino Superior na área de saúde, a participação do Movimento Social é e sempre foi efetiva, desde a época da Associação Movimento Pró-Universidade Pública de Ceilândia (AMOPUC), depois continuada pelo Movimento Pró - Universidade Pública de Ceilândia (MOPUC), com a finalidade de trazer a Faculdade de Saúde para Ceilândia. Ela disse que foi positivo ter um campus da UnB em Ceilândia, porém o movimento social reivindica novos cursos no período noturno, para atender os estudantes trabalhadores. Reitera que o segundo hospital será bom para atender a população do Sol Nascente e Pôr do Sol, além da oferta de postos de trabalho aos alunos da FCE/UnB que já se formaram e estão em processo de formação.

Comentou, ainda, sobre o Projeto de Lei de autoria do Senador Cristovam Buarque, alusivo ao trabalho de residentes de medicina de forma efetiva no SUS.

Ailton Velez, conselheiro do Conselho Regional de Saúde de Ceilândia ressaltou que as clínicas particulares que se encontram em Ceilândia e, principalmente, aquelas situadas em frente ao hospital são também obstáculos e fazem a resistência ao projeto da construção de um novo hospital, além da especulação imobiliária, pois só visam lucro.

A Drª Andréa retomou a palavra falando das dificuldades da saúde em Ceilândia, da atenção básica e de suas prioridades enquanto gestora. Disse ter procurado nos registros anteriores informações referentes ao segundo hospital, mas só encontrou no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o Processo de número 00060-00123877/2017-19 que trata da construção do 2º hospital. Esse processo de 22 páginas contém informações sobre o andamento do projeto do hospital, mas também acha que ele pode se consolidar em longo prazo.

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