segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Formação continuada de Alfabetizadores do Programa DF Alfabetizado

Na sexta-feira (01/12), de 19 às 21h30min, no auditório do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ/UnB), ocorreu mais um encontro de Formação Continuada para Alfabetizadores do Programa DF Alfabetizado e do CEPAFRE, na parceria entre a Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia (CREC), representada nesta reunião pelo coordenador intermediário, Rodrigo Nobre e o Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (CEPAFRE), representado pelas diretoras Danielle Estrela e Madalena Torres, as alfabetizadoras Carla Martins, Josineide da S. Santos, Regina Céli Costa, Rosani B. de Matias; Nelson Fernandes de Pinho e Vânia Castro, a coordenadora pedagógica, Luzineide Ribeiro e,  ausente, somente a alfabetizadora Glória Fonseca.
No primeiro momento foi trabalhado um resumo do artigo “Motivos da evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na unidade escolar Maria Modestina Bezerra, Teresina-Piauí”, das autoras: Aline Soares da Silva; Diego de Menezes Vaz da Costa; Rafael da Costa de Almeida; Sabrina Maria Vieira Mendes e Francisca Costa (2013).
A educadora Josineide leu a parte de Introdução e Metodologia e Vânia Castro leu sobre os Resultados e a Conclusão. Após a leitura, houve debate, além de acréscimos de alguns pontos da realidade de Ceilândia sobre os motivos da evasão de jovens e adultos das turmas de alfabetização, como: problemas de visão; audição; doenças específicas dos idosos; distância da escola; racionamento de água; falta de segurança pública; iluminação; cansaço, transporte, entre outros.
No segundo momento, Madalena fez uma proposta de relatório a ser entregue antes do encerramento do ano de 2017, com os seguintes pontos a serem desenvolvidos: identificação da escola; horário de funcionamento da turma; nome do (a) educador(a); contato do educador(a):  whatsApp, e.mail; nº de estudantes matriculados; nº de estudantes frequentes; desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes; dificuldades na aprendizagem; ações para sanar essas dificuldades; nome dos estudantes mais avançados que foram encaminhados para o 1º segmento da EJA e nome da escola; contribuições  das formações na EAPE, CEPAFRE e Edifício Phenícia, para o(a) educador(a); dificuldades encontradas pelo(a) educador(a), quanto à metodologia de trabalho; motivos da evasão nas turmas; ações para evitar a evasão; acompanhamento pedagógico da coordenadora local, dos coordenadores da EJA e do CEPAFRE; recebimento de bolsas e considerações gerais.
Todos concordaram em elaborar o relatório, só vão decidir se será em grupo ou individual. Ao final, foi lida uma frase de Carlos Drummond de Andrade: “Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos... Mas se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossas vidas. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”

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