Na noite de sexta-feira (06/10), de 19h às 21h30min, no auditório do
Núcleo de Prática Jurídica da Universidade de Brasília (NPJ/UnB) - Ceilândia
Centro, ocorreu mais um Encontro de Formação Continuada dos Alfabetizadores do
Programa DF Alfabetizado. Além dos alfabetizadores, Nelson Antônio, Regina
Céli, Josineide Santos, Carla Martins, Rosani de Brito(Ceilândia), Amélia Ferreira e Ana Lúcia Santos(Estrutural), contamos também
com a participação da coordenadora pedagógica Luzineide Ribeiro, do professor Rodrigo Mendes, representante da
Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia pela UNIEB e das diretoras do
CEPAFRE, Danielle Estrela e Madalena Torres.
No primeiro momento, todos se
apresentaram e Madalena Torres seguiu para os informes. O primeiro foi sobre
XXVI Encontro Distrital da EJAIT, com o tema “Por uma Educação de Jovens e
Adultos e Idosos Trabalhadores no DF, pra valer”, realizado no dia
30/9(sábado), de 9 às 17h, na Faculdade de Educação – UnB (Campus Darcy
Ribeiro). Houve uma grande participação de Ceilândia, pois, além das três
diretoras do CEPAFRE, Danielle Estrela, Kelly Grigório e Madalena Torres,
participaram três associados, Alisson Rocha, Gilberto Ribeiro, Edmilson Melo, dois alfabetizadores do projeto CEPAFRE/SINPRO-DF,
Vânia Castro e Nelson Antônio, cada um com três alfabetizandos de cada uma de
suas turmas. Também estiveram presentes professores do Ced 07 de
Ceilândia, dois professores Coordenação da Regional de Ensino e dois estudantes
do 2º e 3º Segmentos a EJA, Guilherme e o Sr. Antônio.
No segundo informe, Madalena disse que o referido encontro é preparatório ao IV EREJA-CO que será realizado em Brasília nos dias 19, 20 e 21 de outubro do corrente ano na FE/UnB e, este, consequentemente, é preparatório ao ENEJA que será realizado em novembro de 2017, em Petrolina-PE. Logo após os informes, Madalena solicitou aos participantes que lessem e debatessem, em duplas ou em trios, o texto “A avaliação deve orientar a aprendizagem”[1], retirado do site da Revista eletrônica Nova Escola e depois abrissem o debate para o grupo maior. O estudo foi norteado por três questões: 1. Qual a sua impressão sobre o texto? 2. O que é e como deve ser avaliação na AJAIT (Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos Trabalhadores)? 3. O que este texto nos estimula a melhorar o nosso trabalho?
Dentre as várias reflexões
apresentadas, os alfabetizadores disseram que repensar a avaliação é muito
importante para superarmos a forma tradicional que o professor usava, muitas
vezes, somente como punição e não como instrumento aliado para melhorar a
prática pedagógica do professor e aferir o que de fato o educando avançou ou se
estava com déficit em algum conteúdo. É importante levar em consideração
o que os educandos já trazem de conhecimento e ter cuidado ao apontar os erros
de forma a não constrangê-los, principalmente diante de colegas. É necessário
que o educando perceba seus erros por meio do processo de descoberta como
orientado na metodologia de Paulo Freire e não apenas veja que errou sem
compreender onde e porque errou. A avaliação pode ser usada como ferramenta
para diagnosticar o nível do educando, contudo, sempre respeitando a sua
potencialidade, a fim de orientar a aprendizagem nos níveis de exigência
apresentados pelo coletivo, mas também levando em conta as dificuldades
individuais de cada educando.
Ao término do debate, todos avaliaram
a atividade como positiva e agregadora de novos conhecimentos.
Ao final, o professor Rodrigo Mendes da Coordenação Regional elogiou o trabalho realizado e entregou
vários materiais a cada alfabetizador e o CEPAFRE, como de praxe,
disponibilizou cartazes das palavras geradoras, fichas de descoberta das
palavras, dentre outros materiais.
[1]
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/356/a-avaliacao-deve-orientar-a-aprendizagem, acesso em 5/10/2017.
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