segunda-feira, 20 de julho de 2015

Reunião das Educadoras Populares, para tratar de questões do Movimento Popular no GTPA/Fórum EJA/DF – (16/7/2015)

Na noite quinta-feira, 16/07, de 19 às 21h30min, no auditório do Núcleo de Práticas Jurídicas ocorreu uma reunião das educadoras populares do Programa DF Alfabetizado de Ceilândia, do CEPAFRE, do CAREMAS - Recanto das Emas, de Taguatinga, de Samambaia, da Diretoria do CEPAFRE e da Coordenação do DF Alfabetizado de Ceilândia - CREC/SEDF.
Houve apresentação dos participantes, que demonstraram as dificuldades e os desafios enfrentados, por cada localidade, no Programa DF Alfabetizado.
O Coordenador Israel Coutinho, do Programa DF Alfabetizado falou que após o recesso da rede pública de ensino, marcará a data para os alfabetizadores e coordenadoras pegarem seus certificados na referida coordenação.
Em seguida foi apresentado o infográfico das representações no GTPA/Fórum EJA/DF e uma explicação da última reunião realizada no dia 13 de junho (sábado), de 9h às 12h, no auditório do Térreo do Edifício Phenícia, Quadra 02, Bloco C, Setor Bancário Norte, na discussão do último ponto de pauta, a “recomposição da coordenação”.
Foi decidido que cada segmento deveria encaminhar o fortalecimento e ampliação de seus próprios segmentos, a fim de que o Encontro Distrital tenha mais participação e se possa tirar os delegado para o XIV ENEJA em novembro de 2015, na cidade de Goiânia-GO, além da eleição Coordenação do GTPA/Fórum EJA/DF.
Foi realizado uma mística com o conto “A sua canção” de Allen Cohen. Depois, abriu-se o debate, com as questões: O que é Movimento Social? O que é Educação Popular? Se todos se sentem educadores populares ou pertencentes ao Movimento Social? E quais são as simbologias que nos sustentam na Educação Popular e no Movimento Social.
Todas falaram de Educação Popular, e lembraram muito de Paulo Freire, contudo disseram que os educadores que já são do CEPAFRE desenvolvem com compromisso o “método”, porém, muitos que vieram a partir do edital do DF Alfabetizado, sem participação anterior na educação popular, recebem a formação, mas não desenvolvem a metodologia, conforme apresentado na formação. Esse ponto, segundo as educadoras, é mais um desafio, para se continuar a luta pela educação popular. Concluíram que devem participar mais dos movimentos sociais, do GTPA/Fórum EJA, do CEPAFRE, do MOPOCEM, a fim de garantir e pressionar o poder público na oferta das políticas públicas como direito de todos.
Houve informe que uma comissão de alfabetizadoras das Regiões Administrativas de Ceilândia (Flavia Maquena, Maria de Lourdes Ribeiro); Recanto das Emas (Rosenaide B. Pereira, Ivone F. S. Barbosa, Verenisa Rodrigues); Samambaia (Yamin Whitney); Taguatinga (Zilda Macedo de Almeida), bem como representante do CEPAFRE (Maria Madalena Torres) e do GTPA/Fórum EJA-DF (Delzair A. da Silva) estiveram acompanhando e apoiando a luta das alfabetizadoras do Programa DF Alfabetizado.  
A comissão foi recebida pelo assessor especial Firmino Neto da Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF, no anexo do Palácio do Buriti, quinto andar, sala 510. 
As reivindicações das alfabetizadoras se constituíram dos seguintes pontos: imediata regularização do pagamento das bolsas de alfabetizadores, coordenadores pedagógicos e agentes mobilizadores, referentes ao lote 9 da terceira edição do Programa DF Alfabetizado; manutenção da complementação das bolsas; manutenção de, pelo menos, o número de turmas da edição passada e que; o edital para a abertura de novas turmas só seja publicado, após a regularização do pagamento das bolsas.
Nesse sentido, foi encaminhado, que os pagamento serão efetuados e que os recursos já estão disponíveis, faltando somente concluir o convênio com o BRB, para efetivação dos pagamentos.
Após a apresentação do documento com as devidas explicações de como funciona o Programa DF Alfabetizado, o Subsecretário Acilino José Ribeiro de Almeida encaminhará ao Secretário de Relações Institucionais, o Sr. Marcos Dantas, a demanda das alfabetizadoras, além de fazer uma conversa na Secretaria de Educação, de modo que até quarta-feira (26/6) da próxima semana, a comissão aguarda uma resposta positiva referente ao pleito.
Para finalizar, definiram que as palavras-chave que simbolizam as vivências de cada uma/um no movimento popular são: união, esperança, capacitação, responsabilidade, compromisso, perseverança, paciência, luta, organização, participação, amorosidade, diálogo e trabalho, sendo que união foi a palavra mais utilizada.
Ao final, a educadora Flávia Maquena ofereceu um caldo maravilhoso, para a boa confraternização de todas.








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