Na noite quinta-feira, 16/07, de 19 às 21h30min, no auditório
do Núcleo de Práticas Jurídicas ocorreu uma reunião das educadoras populares do
Programa DF Alfabetizado de Ceilândia, do CEPAFRE, do CAREMAS - Recanto das
Emas, de Taguatinga, de Samambaia, da Diretoria do CEPAFRE e da Coordenação do
DF Alfabetizado de Ceilândia - CREC/SEDF.
Houve apresentação dos participantes, que demonstraram as
dificuldades e os desafios enfrentados, por cada localidade, no Programa DF
Alfabetizado.
O Coordenador Israel Coutinho, do Programa DF Alfabetizado falou
que após o recesso da rede pública de ensino, marcará a data para os alfabetizadores
e coordenadoras pegarem seus certificados na referida coordenação.
Em seguida foi apresentado o
infográfico das representações no GTPA/Fórum EJA/DF e uma explicação da última
reunião realizada
no dia 13 de junho (sábado), de 9h às
12h, no auditório do Térreo do Edifício Phenícia,
Quadra 02, Bloco C, Setor Bancário Norte, na discussão do último ponto de
pauta, a “recomposição da coordenação”.
Foi decidido que cada
segmento deveria encaminhar o fortalecimento e ampliação de seus próprios
segmentos, a fim de que o Encontro Distrital tenha mais participação e se possa
tirar os delegado para o XIV ENEJA em novembro de 2015, na cidade de
Goiânia-GO, além da eleição Coordenação do GTPA/Fórum EJA/DF.
Foi realizado uma mística com o conto “A sua canção” de Allen Cohen. Depois, abriu-se o debate, com as questões:
O que é Movimento Social? O que é Educação Popular? Se todos se sentem
educadores populares ou pertencentes ao Movimento Social? E quais são as
simbologias que nos sustentam na Educação Popular e no Movimento Social.
Todas falaram de
Educação Popular, e lembraram muito de Paulo Freire, contudo disseram que os
educadores que já são do CEPAFRE desenvolvem com compromisso o “método”, porém,
muitos que vieram a partir do edital do DF Alfabetizado, sem participação
anterior na educação popular, recebem a formação, mas não desenvolvem a
metodologia, conforme apresentado na formação. Esse ponto, segundo as
educadoras, é mais um desafio, para se continuar a luta pela educação popular.
Concluíram que devem participar mais dos movimentos sociais, do GTPA/Fórum EJA,
do CEPAFRE, do MOPOCEM, a fim de garantir e pressionar o poder público na
oferta das políticas públicas como direito de todos.
Houve informe
que uma comissão de alfabetizadoras das Regiões Administrativas de Ceilândia
(Flavia Maquena, Maria de Lourdes Ribeiro); Recanto das Emas (Rosenaide B.
Pereira, Ivone F. S. Barbosa, Verenisa Rodrigues); Samambaia (Yamin Whitney);
Taguatinga (Zilda Macedo de Almeida), bem como representante do CEPAFRE (Maria
Madalena Torres) e do GTPA/Fórum EJA-DF (Delzair A. da Silva) estiveram
acompanhando e apoiando a luta das alfabetizadoras do Programa DF Alfabetizado.
A comissão foi recebida pelo assessor especial
Firmino Neto da Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular do
GDF, no anexo do Palácio do Buriti, quinto andar, sala 510.
As reivindicações das alfabetizadoras se
constituíram dos seguintes pontos: imediata regularização do pagamento das
bolsas de alfabetizadores, coordenadores pedagógicos e
agentes mobilizadores, referentes ao lote 9 da terceira edição do Programa
DF Alfabetizado; manutenção da complementação das bolsas; manutenção de, pelo
menos, o número de turmas da edição passada e que; o edital para a abertura de
novas turmas só seja publicado, após a regularização do pagamento das bolsas.
Nesse sentido, foi encaminhado, que os pagamento
serão efetuados e que os recursos já estão disponíveis,
faltando somente concluir o convênio com o BRB, para efetivação dos pagamentos.
Após a apresentação do documento com as
devidas explicações de como funciona o Programa DF Alfabetizado,
o Subsecretário Acilino José Ribeiro de Almeida encaminhará ao Secretário de
Relações Institucionais, o Sr. Marcos Dantas, a demanda das alfabetizadoras,
além de fazer uma conversa na Secretaria de Educação, de modo que até
quarta-feira (26/6) da próxima semana, a comissão aguarda uma resposta positiva
referente ao pleito.
Para finalizar, definiram que as
palavras-chave que simbolizam as vivências de cada uma/um no movimento popular
são: união, esperança, capacitação, responsabilidade, compromisso,
perseverança, paciência, luta, organização, participação, amorosidade, diálogo
e trabalho, sendo que união foi a palavra mais utilizada.
Ao final, a educadora Flávia Maquena
ofereceu um caldo maravilhoso, para a boa confraternização de todas.
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