quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Reunião do Mopocem - (23/02/2021)

Na noite de 23/02/2021 (terça-feira), às 19h, o Mopocem realizou uma reunião virtual pelo Google Meet, coordenada por Maria Madalena Tôrres, com a participação de 16 integrantes, a saber: Andrecina Pina, Anderson Natanael (MC Docinho), Brenda Matheus, Edmilson Melo, Eliceuda França, Fábio Miranda, Gilberto Ribeiro, Gleuça Marcolino, Ivanete Silva dos Santos, Maria Leitão, Madalena Tôrres, Nelson Moreira, Sandra Silva, Vilma Cavalcante, Viridiano Custódio, Waldeck Batista. Pauta1-   Informes; 2-   Análise de conjuntura; 3-   COVID 19 - Vacinação em massa; 4-   50 anos de Ceilândia; 5-   Contaminação do rio Melchior; 6-   Luta por cursos noturnos na FCE/UnB – Ceilândia.

Nos informes, Madalena Tôrres disse que será entrevistada pelo Canal SBT no dia 3/03/2021, por indicação de Ivanete Silva. Viridiano informou sobre as mobilizações em todo o Brasil contrárias às ações nefastas do Governo Federal; Socorro Leitão (assessora do gabinete deputada Arlete Sampaio) informou sobre a organização do dia 08 Março -Dia Internacional da Mulher; Gilberto informou sobre andamento do projeto Vida e Água nas ARIS e que o grupo da Serrinha de Sobradinho está fornecendo água potável para a ARIS no bairro Santa Luzia da Estrutural, uma vez que a CAESB se recusa a fazê-lo.

Na análise de conjuntura, Viridiano Brito falou sobre o Neoliberalismo/Capitalismo e a relação com o trabalhador e a má atuação do governo na compra das vacinas e como lida com a COVID 19. Sobre a Petrobrás afirma que processo de privatização é apenas para confundir a população, pois jamais os preços dos combustíveis diminuirão com a privatização. Maria Leitão fez uma fala sobre a situação da má gestão do governo frente à situação da COVID19, a falta de insumos, de servidores da saúde e o avanço da COVID no DF, principalmente em Ceilândia. Ivanete lamenta o desmonte de políticas públicas voltadas à saúde, à educação e ao meio ambiente. Madalena destaca que o Governo Federal avança com a crise, expressa que na falta de vacina, não fez as negociações com laboratórios, perdeu a oportunidade de receber as doses da OMS, por críticas infundadas e ela suspeita que mais próximo às eleições, ele irá comprar vacinas, como “moeda de troca”, troca de voto por vacina, além de não querer aprovar o valor anterior do auxílio emergencial. No final, a falta de gestão empurrará a população, cada vez mais, para a morte. Anderson Natanael (MC Docinho) falou sobre a questão do desemprego que assola a vida das pessoas com a fome, a falta de recursos para o aluguel e a dificuldade de muitas famílias para se manterem economicamente. Eliceuda ressaltou a importância da resistência dos professores ao retorno às aulas em função da falta de vacina, bem como a preocupação do aumento do contágio para os alunos, professores e familiares.

3.    Sobre o ponto da Covid 19 – Vacinação em massa, Andrecinda falou sobre os problemas vivenciados pelo Conselho Regional de Saúde de Ceilândia. O período do mandato da presidente já venceu e estão aguardando processo para uma nova eleição. Destaca também a necessidade de mobilização da sociedade para pressionar o governo a providenciar e intensificar vacinação. Relatou ainda as dificuldades em divulgar notícias verdadeiras sobre situação da saúde no enfrentamento à Covid 19, informou que não tem insumos, que o GDF não se esforça para dialogar sobre o tema(vacinação), além do deficit de servidores da saúde. Por último ressalta que o GDF não tem plano de vacinação e que quem deve realizar a compra da vacina e executar o plano de vacinação é o Ministério da Saúde. Ela faz uma reflexão que quando todos podem comprar a vacina, enfraquece o SUS. Eliceuda disse sobre a importância do carro de som passando pelos setores de Ceilândia, convocando a comunidade para a mobilização para Vacinação já. Sandra sugeriu que seja organizada uma mobilização na porta do MS para reivindicar vacinação em massa para a população. Madalena concorda com a proposta de Sandra, desde que outros grupos/movimentos também participem e propôs, também, confecção de faixas de 3 ou 4m para passarela e outras de 1,0 ou 2,0 metros para segurar nas manifestações ou fincar no chão. Sugeriu a utilização de carro de som, para conscientizar o povo sobre o uso de máscara e distanciamento social. Nesse sentido, Andrecinda se responsabiliza por conversar com grupos ligados à saúde, a fim de participarem dessa mobilização. Madalena fica com a tarefa de conversar com os grupos como Povo sem medo, Central dos Movimentos Populares, entre outros, objetivando juntar mais pessoas nos atos públicos. Foi deliberado que Nelson Moreira providencie a confecção das faixas e que cada participante desta reunião, quem puder, contribua com R$ 24,00, a serem depositados na conta pessoal do Nelson Moreira.

4.    No ponto sobre a Contaminação do rio Melchior, Ivanete relatou a gravidade da situação do rio Melchior, onde há anos vem recebendo despejo de esgoto pela tubulação da Caesb, além de esgotos clandestinos e rejeitos da empresa JBS. Informou ainda que haverá uma audiência pública com previsão para o mês de junho e quem está articulando com a CLDF é o grupo de pesquisa da UnB “Vida e Água nas ARIS”. Enfatizou que o Mopocem precisará ajudar na mobilização da comunidade com a finalidade de participem dessa audiência, sem ações como essas, o rio Melchior vai, cada vez mais, sofrendo as conseqüências da falta de consciência ambiental da população e das autoridades.

5.    No ponto de pauta sobre os 50 anos de Ceilândia, Gilberto informou que solicitou, em nome do Mopocem, junto à Administração de Ceilândia, a instalação de 2 (duas) placas: uma referente aos 50 anos Ceilândia e a outra, referente aos 25 anos da estada de Paulo Freire na cidade, já que nesse ano se comemora o Centenário do educador Paulo Freire. O valor da placa fica em torno de R$ 850,00. Gilberto está pleiteando recursos junto a empresários de Ceilândia e definindo os locais onde as placas serão afixadas.

6. Por fim, no ponto sobre a Luta por cursos noturnos na FCE/UnB – Ceilãndia, Eliceuda do Mopuc falou sobre a FCE, visto que é uma causa antiga onde se reivindicava uma universidade pública para Ceilândia que beneficiasse os jovens que concluíram o Ensino Médio e os trabalhadores que só podem estudar no turno da noite. O sonho é que houvesse uma comunidade de alunos graduandos e pós-graduandos, de origem, principalmente, de Ceilândia. Relata que solicitou uma reunião com a reitora com o objetivo de tratar desse assunto. Viridiano propôs que o Cepafre faça um vídeo que retome as memórias da luta pela universidade pública de Ceilândia e Eliceuda sugere que essa seja uma reivindicação que devemos fazer para a própria UnB. Assim, quem sabe, o grupo de docentes e o de estudantes passam a conhecer e valorizar a origem da história desde as primeiras lutas do Amopuc ao Mopuc, com reforço do Mopocem e do Movimento Cultural. Eliceuda sugeriu ainda que o Mopocem indique um participante jovem para compor o Conselho Pleno da Faculdade de Ceilândia da UnB, representando a comunidade. Dessa maneira, abriu-se uma consulta e o grupo decidiu pelo nome do jovem Anderson Natanael Silva Lima que será indicado pelo Mopuc.

A Encerrando às 22 horas, foi avaliado que as reuniões remotas oportunizam a realização de encontros virtuais, contudo, alguns integrantes do grupo não têm participado por falta de celular ou computador, acesso à internet e, até mesmo, dificuldades para baixar o aplicativo.

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