segunda-feira, 25 de setembro de 2017

I Encontro do Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) em Ceilândia


I Encontro do Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) - Os impactos da crise hídrica para Ceilândia e a preservação urgente de suas nascentes - 16/9/2017

Na tarde de sábado (16/9), de 14h30min às 18h, ocorreu I Encontro do Fórum Alternativo Mundial da Água(FAMA) em Ceilândia em parceria com o Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM), cujo tema foi ”Os impactos da crise hídrica para Ceilândia e a preservação urgente de suas nascentes”, no auditório da Escola Parque de Ceilândia (Prof. Anísio Teixeira – EPAT, à QNM 27 Módulo B, Área Especial, Ceilândia Sul - DF). O objetivo do encontro foi reunir a sociedade civil, autoridades e os movimentos sociais, a fim de debater os impactos da crise hídrica em Ceilândia, no DF e, nessa integração ao FAMA-2018, aprofundar a discussão mundial que “Água é um direito, não mercadoria”.
O encontro cantou com apresentação cultural do cantor Humberto Fernandes que cantou músicas temáticas referentes ao meio ambiente, sobretudo a água.

A mesa de abertura foi composta por um representante do FAMA Thiago Ávila, do Mopocem Viridiano Custódio de Brito, do IBRAM Carlos Henrique Rocha, representante dos gabinetes dos deputados Chico Leite, Chico Vigilante e Reginaldo Veras. 

A segunda mesa foi composta por Adauto Santos, engenheiro civil, filiado ao Sindágua e Ikaro Chaves Barreto de Sousa, engenheiro eletricista membro da Diretoria Colegiada do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (STIU).

Ikaro tratou da matriz energética e lembrou alguns países que privatizaram a empresas de energia e que ficaram em situação desconfortável com taxas muito altas para os pobres pagarem. Na privatização, segundo Ikaro, cidades que não dão lucro às empresas, ficam sem o direito à energia elétrica, falou da importância de se democratizar esse direito e citou o Programa “Luz para todos”, implementado no governo Lula.

O engenheiro Adauto falou do saneamento básico e que não existe crise hídrica, o que se tem é uma crise de gestão se perpetuando ao longo do tempo. Exemplo disso, foi a não construção de Corumbá 4 e outras ações simples, como a fiscalização das nascentes.

As análises dos dois palestrantes Adauto e Ikaro fundamentam a denúncia da crise de GESTÃO dos recursos hídricos do DF e chamam todos à luta política, pois espera -se que os brasilienses se conscientizem sobre a situação hídrica mundial, da preservação dos biomas, dos aquíferos e do interesse do grande capital na privatização da água.

Após as falas, houve intervalo para o lanche, seguido de debate. Ao todo, foram 12 questões referentes à situação ambiental.

O encontro contou com 86 participantes, sendo que a maioria representou a comunidade e movimentos sociais. 

O destaque é que tivemos três participantes da UNIEB (Unidade de Educação Básica), bem como professores de escolas públicas que trabalham com Projetos de Educação Ambiental.

Para realização desse encontro, contou-se com o apoio financeiro do STIU e do SINDÁGUA, do apoio logístico da Escola Parque Anísio Teixeira (EPAT) e a infraestrutura do CEPAFRE.

Participaram pelo CEPAFRE membros da diretoria, associados, alfabetizandos e alfabetizadores.


















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